Em pesquisa realizada pelo SEBRAE / FGV no início de maio/20, com mais de 10 Mil PMEs perguntando sobre o impacto do Coronavirus nos Pequenos Negócios ficou evidente que a crise afetou profundamente este segmento da economia.

Como destaque, mais de 70% de setores como os de Academias / Atividades Físicas e Turismo interromperam o funcionamento temporariamente ou decidiram fechar a empresa de vez.

Vida De Cachorro

No entanto, segundo este mesmo levantamento, apenas 21% dos PETS Shops e Serviços Veterinários declararam ter interrompido o funcionamento temporariamente dos seus negócios.

Neste momento, será que muitos negócios gostariam de ter uma “vida de cachorro”?

Inertes ?

O que mais chama atenção neste levantamento é que cerca de 53% das empresas pesquisadas não tomaram nenhuma medida como iniciar vendas on-line (via sites, redes sociais ou aplicativos).

Será que se sentiram paralisadas ou não tiveram tempo hábil de se ajustar?

Devo não nego!

Aproximadamente 33% das empresas declararam estar em atraso com suas dívidas/empréstimo neste período de crise.

O que é preocupante, pois esta crise não tem um horizonte claro para acabar. Para tentar equacionar suas contas, 38% das empresas buscaram empréstimos e, destas, 89% foram atrás dos bancos.

A má notícia

Daquelas que buscaram empréstimos em bancos para passar por este aperto, 86% tiveram seu pedido negado ou ainda estão aguardando resposta do banco. E mais da metade destas últimas estão aguardando resposta do banco há pelo menos 2 semanas. Haja paciência.

Resumindo

Se respirar desprotegido o bicho pega e se não lavar as mãos, o bicho come. Essa já era a má notícia.

O que não sabíamos é que o crédito, assim como os clientes, iria sumir e não se sabe quando volta.

Reinventando a roda

Veja o caso do Alexandre Ribeiro. Ex-bancário, agora sócio de um pequeno restaurante na região do Itaim, chamado São Paulo Bistrot.

Da noite para o dia, se viu com as portas fechadas. Clientes ausentes e as despesas chegando. Não pensou duas vezes, pegou sua costumeira planilha (boa e velha), refez os cálculos e traçou uma estratégia: entrega de refeições congeladas por encomenda.

Agora a clientela chega no boca a boca e via WhatApp. Não paga todas as contas, mas ajuda a manter a mente ativa e a acreditar em tempos melhores.

Compartilhando

Como sua empresa está reagindo a esta crise em relação ao crédito? Deixe seu comentário e compartilhe um pouco das saídas que sua empresa encontrou

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